Farmacologia
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organis-
mo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa
(RAM).
Fármaco (pharmacon = remédio):
estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função.
Medicamento (medicamentum = remédio) :
fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente.
Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.
Droga (drug = remédio, medicamento, droga):
substância que modifica a função
fisiológica com ou sem intenção benéfica.
Remédio (re = novamente; medior = curar):
substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica.
Placebo (placeo = agradar):
tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).
Nocebo:
efeito placebo negativo. O “medicamento” piora a saúde.
Posologia:
(do grego posos=quanto, mais logos=estudo)é o estudo da dosagem terapêutica
Iatrogenia:
Quando um medicamento, ao ser administrado a um indivíduo, provoca uma lesão ou uma doença de forma não intencional.
Forma farmacêutica:
É a maneira como os medicamentos são preparados, apresentados e, consequentemente, comercializados e utilizados, ou seja, comprimidos, xarope, suspensão e outros.
Divisões da farmacologia
Farmacodinâmica: mecanismo de ação. Do grego dýnamis=força, estuda o mecanismo de ação dos fármacos, as teorias e os conceitos relativos ao receptor farmacológico, a interaçõa droga-receptor, bem como os mecanismos moleculares relativos ao acoplamento entre a interação da droga com o tecido alvo e o efeito farmacológico.
Farmacocinética: destino do fármaco. Do grego knetós=móvel, estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo. A farmacocinética corresponde às fases de absorção, distribuição e eliminação (biotransformação e excreção) das drogas. Por meio da farmacocinética é possível estabelecer relações entre a dose e as mudanças de concentração das drogas nos diversos tecidos, em função do tempo.
Farmacologia pré-clínica: eficácia e RAM do fármaco nos animais (mamíferos).
Farmacologia clínica: eficácia e RAM do fármaco no homem (voluntário sadio; voluntário doente).
Farmacognosia (gnósis = conhecimento): estudo das substâncias ativas animais, vegetais e minerais no estado natural e sua fontes.
Farmacoterapia (assistência farmacêutica): orientação do uso racional de medicamentos.
Fitoterapia: uso de fármacos vegetais (plantas medicinais).
Farmacotécnica: arte do preparo e conservação do medicamento em formas farmacêuticas.
Farmacoepidemiologia: estudo das RAM, do risco/benefício e custo dos medicamentos numa população.
Farmacovigilância: detecção de RAM, validade, concentração, apresentação, eficácia farmacológica, industrialização, comercialização, custo, controle de qualidade de medicamentos já aprovados e licenciados pelo Ministério da Saúde.
Imunofarmacologia: área relativamente nova que tem se desenvolvido muito nos últimos anos graças à possibilidade de se interferir, por meio do uso de drogas, na realização dos transplantes e de se utilizar, com fins terapêuticos, substâncias normalmente participantes da resposta imunológica
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